Estou na comunidade Linha 30, interior de Antônio Prado, linda cidade de colonização italiana da Serra Gaúcha. A 50 quilômetros da famosa Caxias do Sul, a maior força econômica da principal região vitivinícola do país. Segundo os números da equipe técnica do Centro Ecológico, na safra de 2016/2017 foram colhidos 12 milhões de quilos de uvas ecológicas na Serra Gaúcha. Pergunto ao Olimar Pontel como se sente sabendo que as 15 toneladas que sua família produziu em 1990/91 foram as primeiras, nesta história de quase 30 anos.

Às vezes, penso sobre isso. Mas nunca me senti melhor ou pior que os outros por esse fato, foi assim que aconteceu.

O irmão, Gilmar Pontel, complementa:

Na época, tínhamos poucas informações, era só a calda bordalesa e o Super Magro. Acho que na uva fomos as cobaias. Tenho orgulho de ter sido cobaia. Foi um desafio que ainda estamos vencendo, mas sei que servimos de exemplo para muita gente.

Gilmar, casado e com um filho, segue morando na mesma propriedade dos pais e, hoje, é quem cuida deste histórico parreiral, de 1,2 hectare. Olimar casou-se em 1999 e hoje trabalha na terra da família da esposa.

Vou junto com eles tentando reviver a história. Olimar conta que entrou no seminário em 1982, em Farroupilha, onde ficou três anos.

— Queria ser padre, Olimar?

Não, mas o seminário era muito bom. Quando fui visitar e vi que tinha três campos de futebol, sala de jogos e outras formas de divertimento decidi que iria estudar lá.

Em 1985, voltou para casa. Logo entrou na Pastoral da Juventude Rural –PJR. Em Antônio Prado as comunidades rurais tinham um grupo de jovens, estimulados pela Igreja. Um ou dois representantes de cada comunidade conformava uma espécie de coordenação da PJR.

Como eu tinha estudado fora, na primeira eleição para coordenador do grupo apareceu meu nome. Eu nem sabia para que estava sendo eleito, mas não tive coragem de dizer não, aí fiquei, fui aprendendo.

— E a Agricultura Ecológica, como entrou na tua vida?

A primeira vez que ouvi falar foi na palestra que vocês fizeram sobre o efeito dos agrotóxicos aqui na comunidade. Vindo do mundo que eu vinha, comecei a analisar, pois eu trabalhava com maçã e uva e lidava com veneno a cada dia.

Olimar ficou com medo. Segundo ele, veneno é uma roleta russa.

Posso ficar rico com uma roleta russa, mas se ela estourar… pode ser fatal.

Dona Zilba Pontel, mãe de Olimar e Gilmar, explica:

Nessa época, o Olir (o esposo), já estava meio intoxicado, sentia falta de ar, dor no estômago. Cada vez que pulverizava tinha que tomar um remédio, que comprávamos na farmácia.

Pergunto pelo marido.

Está lá nas terras que temos ao lado do Rio das Antas, trabalhando.

Lamento que não o verei. Mas sigo o diálogo.

— Sentia medo, Dona Zilba?

— Sentia, sim! Fomos os primeiros e não sabíamos se ia dar certo, se não desse certo perdíamos tudo.

Quero voltar um pouco a essa palestra em que o Olimar afirma que foi a primeira vez que ouviu falar da proposta de produzir sem venenos. Vou contar rapidamente parte desta história. Na primeira metade da década de 80, profissionais preocupados com o uso de venenos na agricultura e entidades ambientalistas do Rio Grande do Sul se mobilizaram em torno de uma Lei Estadual para regular o uso desses produtos. Quem quiser se informar sobre esta história sugiro o livro do Antenor Ferrari, deputado estadual nesse período, “Agrotóxicos: A Praga da Dominação”.

A partir dessa mobilização, algumas pessoas ligadas à ADFG – Associação Democrática Feminina Gaúcha, representante da Amigos da Terra no Brasil, definiram por organizar uma propriedade rural com um novo modelo de produção –a Agricultura Ecológica, e o local escolhido foi o interior do município de Vacaria, no Nordeste Gaúcho.

A essa propriedade, à época chamada de Fazenda Modelo, deu-se o nome de “Projeto Vacaria”, que começou a desenvolver o trabalho em 1985. Essa iniciativa acabou transcendendo, em 1988, para o CAE — Ipê, hoje Centro Ecológico[1]. Em 1988, o CAE, através da sua fundadora e coordenadora, a agrônoma Maria José Guazzelli, estabelece uma parceria com a Pastoral Rural da Diocese de Caxias do Sul, centrada na figura do Padre João Bosco Schio[2], um dos fundadores da Pastoral da Terra no Rio Grande do Sul, e durante décadas, pároco de Antônio Prado. Parte desta parceria, muito mais uma relação de amizade, materializava-se em palestras nas comunidades rurais de Antônio Prado. Essas palestras, na maior parte ministradas pela Maria José, foram sempre acompanhadas por mim e pela agrônoma Ana Luiza Meirelles[3], e proferidas em muitas comunidades rurais. Eram basicamente divididas em dois momentos: primeiro eram abordados os efeitos colaterais da mal denominada Revolução Verde[4] e, posteriormente, eram dados exemplos de como trabalhar sem veneno. É a essa palestra que o Olimar se refere. Como mencionado, Olimar nos conta que ficou com medo. Os impactos dos venenos na saúde humana o impressionaram. Mas, como sabemos, o medo é irmão da coragem. E ele e sua família tiveram suficiente coragem para em 1990, após algumas atividades de formação, converterem todo o seu parreiral em apenas um ano.

Dentre essas atividades de formação, vou destacar um curso na sede do Centro Ecológico em que o técnico agrícola, Delvino Magro, ensinou aos agricultores uma formulação que havia testado em seu pomar de maçãs com sucesso. Era um biofertilizante enriquecido. Nessa reunião, após Delvino ensinar aos jovens como elaborar esse biofertilizante, lhe foi perguntado o nome desta formulação. Respondeu que não havia um nome específico. Foi quando um dos jovens agricultores presentes, Itair Vígolo, em tom de brincadeira, sugeriu: Super Magro! Naquele momento, ninguém podia imaginar que esta ideia dos biofertilizantes enriquecidos, esta formulação e este nome se tornariam mundialmente conhecidos.

A conversa com Olimar me faz mergulhar em uma viagem ao passado. Um passado que emociona sempre que volto a ele.

— Olimar, como foi essa experiência de produzir uvas ecológicas sem nenhuma referência na região?

Pois é. As coisas não ocorrem por acaso. A Maria José tinha nos dito para fazermos um teste com o uso de Super Magro e Calda Bordalesa apenas em sete fileiras. Mas aquele ano foi perfeito para a uva. Eu sugeri ao pai que, enquanto o clima colaborasse, poderíamos trabalhar todo o parreiral. E o clima ajudou.

Dona Zilba conta um pouco diferente:

O Olir disse “se for para fazer vamos fazer no parreiral todo”. Ele já estava ruim de saúde com os venenos mesmo — completa ela.

Mas nem tudo correu tão suave. Toda a família se recorda do susto que levou quando, na manhã seguinte da aplicação de uma dose maior que a recomendada de Super Magro, o parreiral amanheceu com as folhas avermelhadas. Acharam que haviam queimado todo o parreiral, que não iriam colher nada. Sempre bom lembrar que parte muito importante da renda da família vinha dessa colheita. Olimar conta:

O pai levantou cedo e se assustou, “o que fizeram lá?”.

Preocupados, foram no vizinho telefonar para chamar alguém do CAE — Ipê para ver o que havia acontecido. Lembro-me bem que fomos eu e o Delvino Magro[5]. O Magro, com seu conhecimento técnico, mas sobretudo com sua experiência no trabalho junto às famílias da região, se antecipa e dá os parabéns ao Olir Pontel, pois eles haviam, com aquele tratamento, eliminado todo o oídio, um fungo que pode impedir uma boa colheita em determinadas condições.

Magro já conhecia o pai, sabia que, naquele momento, com um elogio, o ganharia — completa Olimar, sorrindo.

Após esse episódio, e com um bom clima naquele ano, tudo seguiu sem maiores sobressaltos, e a colheita foi boa. Contra as previsões, eles não “morreram de fome”. Mas essas não foram todas as emoções que estavam reservadas para a família Pontel naquela primavera-verão de 1990/91. Enquanto a uva seguia seu ciclo, ocorreu o episódio da framboesa.

O fato é que um irmão do Olir vivia em Flores da Cunha e insistia para que seu irmão e sobrinhos plantassem framboesa.

Tanto queria que foi a um viveiro, comprou duzentas mudas e deu para eles. A família decidiu plantar sim, mas uma área maior. Compraram mais três mil mudas. No primeiro ano, 1989, venderam toda a colheita para as mesmas pessoas de quem haviam comprado as mudas. Eram representantes de uma conhecida indústria de doces de Porto Alegre.

No inverno de 1990, um vizinho ouviu pelo rádio que a indústria de Porto Alegre pagava o dobro do que os intermediários pagavam. A família achou por bem oferecer framboesa diretamente à indústria. O setor de compras solicitou uma amostra. Decidiram ir à capital! Quase chegando, já no pátio da indústria, o carro apresentou problema mecânico. Neste instante os compradores, já conhecidos deles e que intermediavam a compra da framboesa, passaram e entraram antes na sala de negociação. Quando finalmente a família Pontel pôde entrar na sala e oferecer sua produção a indústria se recusou a comprar, dizendo que deveriam seguir fazendo o negócio com o representante deles na Serra.

Voltamos com um problema. Muita framboesa e sem ter onde vender, porque não queríamos dar o braço a torcer. Não sabíamos o que fazer.

— E qual foi a solução?

A Ana Meirelles e a Maria José Guazzelli apareceram aqui com uma posibilidade. Deveríamos fazer suco com parte da nossa produção. Trouxeram uma pequena panela de extração por vapor de arraste, para apenas cinco quilos de fruta. Gostamos da ideia e, além de suco, fizemos geleia e uma espécie de compota sem açúcar.

Lembro-me de que esta pequena panela era da mãe do Jorge Vivan[6]. Peço para Olimar seguir a história:

A Cooperativa Ecológica Coolméia, organizadora da Feira dos Agricultores Ecologistas, se mobilizou. Conseguiram trazer o jornal Zero Hora e foi feita uma grande reportagem. A manchete foi “A Framboesa vai à Feira”. Esta propaganda foi maior do que as nossas pernas. Levamos quatrocentas bandejas de framboesa e antes das nove da manhã já tínhamos vendido tudo. Pagamos mico. Vendemos até algumas bandejas que havíamos separado porque as frutas estavam bichadas. Foi um sucesso. Seguimos vendendo bem nas semanas seguintes. Dessa forma, vendemos toda nossa produção a um preço muito melhor!

O episódio das framboesas, naquela ocasião, foi um símbolo do desejo de eliminar os intermediários. Esta história foi contada muitas vezes, para as inúmeras visitas que foram recebidas pela família Pontel. A intenção de repeti-la sempre era mostrar a necessidade de buscar mecanismos de comercialização que eliminam elos que separam o produtor do consumidor. Quase 30 anos e muitos aprendizados depois, hoje seguimos reconhecendo nas feiras de agricultores ecologistas nosso principal canal de comercialização, mas outras estratégias que muitas vezes envolvem intermediação não podem ser desprezadas.

O acontecido com a framboesa também trouxe outra consequência. Na mesma linha de eliminar as intermediações precisávamos nos preparar para a safra da uva, bem maior que a da framboesa. Impossível pensar em processar 15 ou 20 toneladas de uva em uma panela de extração pelo método vapor de arraste com capacidade de apenas cinco quilos de uva. Muito menos imaginar que na única feira que havia naquele momento poderíamos comercializar in natura a uva que seria toda colhida em duas semanas. Mais uma vez a Maria José entra em cena e consegue que pessoas conhecidas da Ufrgs, através do departamento de física, reproduzissem, em aço inox, a panela. Agora com capacidade para 80 quilos de fruta.

Outra vez a família demonstrou sua coragem. Foram os primeiros a produzir suco de uva ecológico, sem nenhuma certeza sobre o êxito e mesmo sobre as possiblidades de comercialização. Hoje, na Serra Gaúcha, são produzidos cerca de oito milhões de litros de suco de uva integral ecológico.

É, o pai foi muito corajoso! Ouvíamos muito “se não usarem veneno na uva vocês vão perder tudo”. Mas a decisão de não usar nada de químicos estava tomada. Lembro que tentamos dois anos com a maçã ecológica, a produção não foi boa, cortamos as macieiras — diz Olimar.

Deixo um pouco de lado a conversa sobre o passado e a emoção que nos provoca. Volto o olhar para o hoje.

— E como está a feira, Olimar?

Acho que ele ainda está em 1990:

A feira foi um baita estímulo. Vendíamos 30 molhos de cenoura, 15 de rabanete… por pouco que pareça, naquela época era a vaca de leite melhorada, ampliada. Toda segunda um dinheirinho na conta. Lembro-me até hoje que na avalanche da framboesa você e a Ana vieram aqui de propósito no domingo só para entregar o dinheiro. Vocês chegaram na cancha de bocha do salão velho: “viemos entregar o dinheiro da framboesa”. Era uma boa grana, as pessoas que estavam ali ficaram olhando nosso movimento.

— Você segue indo à feira?

Nunca deixei de ir. De dois anos para cá caiu muito o movimento. Eram vendidos 250 molhos de cenoura, agora são 50. Os preços estão altos e alguns de nós estamos tentando analisar melhor a feira dentro da situação atual. Aumentaram muito as feiras ecológicas em Porto Alegre, temos que nos adaptar ao momento.

Eles comercializam também através da Coopaecia – Cooperativa dos Agricultores Ecologistas de Ipê e Antônio Prado, da qual são sócios fundadores.

Olimar fala de um manejo que me obrigo a ir ver. Implantando novos parreirais, tem plantado tomate em consórcio com as parreiras. Bela ideia. Com o que ganha no tomate financia a compra e manejo das mudas de uva. E essa se beneficia da adubação e tratamentos foliares feitos no tomate. A cena do consórcio de uvas e tomates, os dois maduros, é singular.

A propriedade é um primor de manejo dentro dos princípios da agricultura ecológica.

— De onde você aprende?

Meio que já sabemos o que fazer, e alguma coisa vou pescando em conversas, ou quando visitamos alguns produtores no processo de certificação participativa.

Ele segue:

Não invento muito. Vou fazendo minhas experiências… Plantei uva de mesa, vi que não era uma boa, desisti. O mesmo com a maçã. Com o tomate me dei bem, sigo. Agora plantei batata salsa, gostei, vou ampliar um pouco. E assim vou.

Pergunto pelos vizinhos, agora é o Gilmar que explica:

Hoje é diferente, os vizinhos respeitam muito. Não fazem porque para eles é mais prático seguir com o veneno. Menos trabalho, só passam veneno a cada oito dias e deu. Aqui no ecológico precisa de mais mão de obra. Mas eles estão usando bem menos química. Não abandonaram, mas diminuíram muito.

Volto ao Olimar e pergunto-lhe sobre os filhos. Miguel tem 15 e Gabriel tem 12. Cedo para qualquer conjectura sobre o futuro deles.

— Claro que eu gostaria que eles ficassem, mas, se não ficarem, vou entender.

Ouço que o Miguel gostava mais de ajudar na roça quando podia ir para a feira. Mas, há uns dois anos, fiscais do Ministério do Trabalho passaram multando quem levava criança para trabalhar. Deixaram de levar os filhos às feiras.

— E os próximos anos, Olimar?

Não sei. A Dani está trabalhando na Aecia há quase dois anos, por problema na coluna não pode lidar direto nas lavouras. Estou pondo a cabeça para funcionar para ver como organizar o futuro, talvez aumentar os parreirais. Com a uva o trabalho é só na poda e na colheita. Não quero chegar aos 60 anos trabalhando como trabalho hoje.

Não tem jeito, parece que nos reencontrarmos depois de tanto tempo nos impede de andar pelo futuro, estamos ancorados às nossas recordações. Olimar segue:

Foram anos muito bons, intensos. Sentimos muito quando vocês foram morar em Torres. Não era só pela assistência técnica, era a parceria. Vocês não tinham nada pronto, nós também não. Construímos juntos.

— E a romaria de visitas aqui na tua casa?

Era toda semana, gente de todo lado, aqui do Estado e de outras partes do Brasil e do mundo. Foi um estímulo grande, mais para o pai, de certa forma, as visitas geravam mais segurança para ele, lhe davam confiança de que estava no caminho certo.

O Centro Ecológico não tem um número preciso, mas foram milhares de pessoas que visitaram esta propriedade. Por décadas foram nossa principal referência na produção de uvas ecológicas.

Sou e sinto que devíamos todos sermos gratos a estas famílias que abriram a picada para a construção de uma agricultura mais cuidadosa com o outro e com a natureza. Olir e Zilba Pontel, junto com os filhos, fizeram uma diferença ainda difícil de mensurar.

A história desta família na agricultura ecológica tem algo de interminável. Vou parar por aqui, mas sei que deixo muito por dizer ou contar.

[1] O Centro de Agricultura Ecológica, que surgiu do Projeto Vacaria, é uma ONG que atuou no mesmo espaço físico deste, mas com a preocupação principal de divulgar a Agricultura Ecológica no município de Ipê e na região da Serra Gaúcha. Em fim dos anos noventa, nova mudança de nome para Centro Ecológico, que se define como uma organização de assessoria e formação em Agricultura Ecológica.

[2] Padre João Bosco Luiz Schio nasceu em Caxias do Sul, na Capela de Santa Justina, em 15 de fevereiro de 1933. Nos anos 60 foi nomeado assistente nacional da Juventude Agrária Católica (JAC) no Rio de Janeiro. Participou da criação da CPT (Comissão Pastoral da Terra), e a coordenou de 1975 a 1988. Como Pároco de Antônio Prado, trabalhou na organização das comunidades, dentre outras atividades, marcando seu sacerdócio por um profundo engajamento na vida do povo, principalmente do pequeno produtor.

[3] Ana Luiza Carvalho Barros Meirelles, agrônoma, formada em Viçosa, em dezembro de 1986. Em abril de 1988 chegou como estagiária ao Projeto Vacaria / CAE –Ipê / Centro Ecológico, onde está até hoje.

[4] Revolução Verde é o termo usado para designar um conjunto de inovações tecnológicas introduzidas na agricultura a partir da década de 1950. Principalmente agrotóxico, adubos químicos altamente solúveis, sementes híbridas e maquinário pesado. Pouco questionada em seu início, aos poucos seus malefícios foram sendo mais reconhecidos e hoje é intensa a busca de soluções para superar seus efeitos colaterais. A Agricultura Ecológica, seus princípios e pressupostos pretende demonstrar a falácia da afirmação de serem essas tecnologias imprescindíveis para a produção de alimentos em volume necessário para a população do planeta.

[5] Delvino Magro é natural da Vila Segredo, município de Ipê. Um dos pioneiros na agricultura ecológica no município e região. Nos anos 1970 e início dos 1980, Magro foi um dos responsáveis pela introdução do cultivo da maçã no Estado. Posteriormente, participou da equipe técnica do CAE Ipê. Por três vezes foi secretário de agricultura do município. Faleceu em outubro de 2003, aos 53 anos.

[6] Jorge Luiz Vivan. Agrônomo, ao longo da vida, atuou em ONGs, como consultor independente e na Emater/RS. Pautou sua atuação no estudo e no incentivo ao manejo agroflorestal. Faleceu em 2012. Dentre outros legados, deixou dois belos livros. “Pomar ou Floresta” e “Agricultura ou Floresta”.

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